Tenho medo do que devora
do que não se controla
do que aperta a gargata e não se mostra
do que não se aceita
do que se espreita
covarde esconde e receia
não olha nos olhos
não mergulha n'alma
não se entrega
não divaga
se ajeita ...
e respira, mas fria...
E como morta
se comporta.
Cristina Cascardo.
terça-feira, 28 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
PEDAÇOS
Há momentos em que nada se sustenta
tudo se desfaz , escorrega, despenca
Se tento amarrar , agarrar,
impedir este eterno partir
enlouqueço... ou vislumbro
a leveza simples dos sentidos
quando tudo parece partido.
E aí, resurgi um não alguém
etéreo, mas com perfume forte
embriagado de vida
de pôr de sol em folhas de amendoeira
de luz que invade fresta de janela
de brisa soprando de fora pra dentro
E esse não alguém põe na língua o sal de um momento
E então silêncio... ouço um sorriso
tudo se desfaz , escorrega, despenca
Se tento amarrar , agarrar,
impedir este eterno partir
enlouqueço... ou vislumbro
a leveza simples dos sentidos
quando tudo parece partido.
E aí, resurgi um não alguém
etéreo, mas com perfume forte
embriagado de vida
de pôr de sol em folhas de amendoeira
de luz que invade fresta de janela
de brisa soprando de fora pra dentro
E esse não alguém põe na língua o sal de um momento
E então silêncio... ouço um sorriso
quinta-feira, 23 de abril de 2009
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