Me perguntaram porque é que eu gosto de meditação. essa coisa meio natureba ...
Vamos ver , humm...
Acho que é a forma contemporânea de cultivarmos
uma prática que nos leva direto para quem somos fundamentalmente.E esse fundamentalmente é a única coisa que levo comigo, agora, todas as horas do dia e no dia final.
A descoberta de si é o primeiro passo, com toda a densidade do que isto representa.
Aprender a tolerância de si e do outro é tão difícil. É ser compassivo consigo. Este é sem dúvida o maior exercício da nossa tão dita humanidade.
Sei que e as vezes usamos a palavra para asseptizar a verdadeira noção do que ela comporta e evoca(é muito fácil falar)-então é meditando que eu verifico minhas verdadeiras motivações, se estão de acordo com meus atos.Acreditem é muito, mas muito difícil. O intelecto, o ego exposto( querendo sempre se proteger) se manifesta e vem atrapalhar dando as mais desvairadas desculpas para tal comportamento ou percepção de algo.
No final é tão compensador...meditar é estar em alerta e em ação para com o que acontece conosco,como agimos. O sujeito e nossas projeções , o objeto, mesmo que em postura de lotus( naõ dá pra fugir) e esse estado de alerta é a semente .
Aliás é quase natural, quando agente "assenta", vemos que certas percepções não se sustentam. É aí onde somos o melhor de nós mesmos...
Isto é só o início da jornada...
Será que fui clara ou viajei no verbo?
domingo, 21 de setembro de 2008
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